O Conselho Federal Suíço comunicou novosajustes às regras de circulação no país. A partir de hoje (20) não será mais possível utilizar um certificado de vacinação com a Coronavac como prova para frequentar restaurantes, museus e espaços fechados. Embora o brasileiro vacinado com imunizante possa entrar no país, será necessário fazer um teste antígeno a cada 48h ou PCR a cada 72h para frequentar estes espaços.
O Conselho Federal Suíço havia liberado o uso de qualquer certificado emitido no exterior (como o do ConecteSUS) e de qualquer vacina aprovada pela OMS (o que inclui a Coronovac) para o estrangeiro frequentar espaços fechados – isso, até 10 de outubro, na chamada ‘fase de transição’. Agora, o órgão voltou atrás e restringiu o uso de certificados emitidos no exterior apenas para vacinas aprovadas pela EMA (o que não inclui a Coronovac).
A página do Conselho Federal Suíço diz o seguinte [tradução livre]:
“Em uma fase de transição até 10 de outubro de 2021, todos os certificados de vacinação estrangeiros para vacinas aprovadas pela EMA serão válidos para acesso a eventos ou instalações que requerem um certificado COVID. Como nos países vizinhos, o acesso ao certificado COVID suíço não será estendido a todas as vacinas da OMS”.
Em resumo
Até 10 de outubro de 2021:
Brasileiros que viajam para Suíça a turismo poderão circular livremente pelo país, apresentando seu certificado de vacinação brasileiro na versão impressa ou digital, desde que estejam em inglês ou espanhol. Nesse caso, o aplicativo “Conecte SUS” oferece opção para estes idiomas. Todas as vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos [EMA] são aceitas.
Após 11 de outubro de 2021:
Será necessário providenciar um certificado suíço. Todas as vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos [EMA] são aceitas para fins de obtenção do certificado.
Em breve os documentos poderão ser enviados eletronicamente a um ponto de contato determinado pelos cantões. Todos os pontos de contato cantonais serão listados em um site federal, a implementação junto com os cantões e outras agências (proteção de dados) será feita em breve. O objetivo é encontrar uma solução que seja o mais eficiente, direta e orientada para o usuário possível.
Fonte: Passageiro de Primeira
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