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O que as empresas fazem para proteger suas viajantes femininas

O que as empresas fazem para proteger suas viajantes femininas



Mulheres que viajam sozinhas enfrentam as mesmas frustrações que os homens: atrasos de voos, cansaço, dificuldade em encontrar comida saudável… Mas elas podem se deparar com outros riscos maiores, como assédio ou agressão sexual, problemas de saúde específicos de gênero ou sequestro, apenas para citar alguns.


O número de mulheres que viajam a negócios aumentou ao longo dos anos, à medida que elas vêm ganhando mais espaço nas empresas. Em uma pesquisa do GBTA, 71% das entrevistadas disseram que sentem enfrentar um risco maior do que seus pares do sexo masculino. Oitenta por cento disseram que, no ano passado, as preocupações de segurança afetaram sua produtividade nas viagens corporativas.


Suas três principais preocupações são: segurança geral, assédio sexual e assalto e viajar para determinados países ou cidades que podem ser perigosos. Dito isso, o que as empresas estão fazendo para educar e proteger suas funcionárias em viagens sozinhas?


“As empresas diferem no que diz respeito à sua postura e comprometimento em diferenciar a segurança de viajantes do sexo feminino, especificamente, de suas responsabilidades regulares de duty of care”, diz a diretora sênior de Conteúdo de Risco de Produto da WorldAware, Katherine Harmon.


Algumas empresas, particularmente as maiores, oferecem seminários, workshops e outros treinamentos para suas funcionárias antes de enviá-las em uma viagem. Isso geralmente inclui explicar as nuances dos destinos que podem ser perigosos para elas viajarem sozinhas ou lugares onde é culturalmente desaprovado que elas façam isso desacompanhadas, por exemplo.


Segundo a pesquisa, as entrevistadas gostariam que suas corporações fizessem mais coisas do tipo. Enquanto 83% acreditam que suas empresas se preocupam com sua segurança, 63% disseram que seus empregadores poderiam fazer mais para levar em consideração as necessidades das mulheres que viajam a trabalho.


E alguns dos recursos que as colaboradoras acreditam que devem ser fornecidos incluem contato de emergência ou linha direta, acomodações de segurança, motoristas e seguranças de confiança e treinamento em casos de agressão sexual e sequestro.


Fonte: GBTA/Panrotas

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