Os Emirados Árabes Unidos proibiram a entrada de viajantes internacionais vindos da Angola, Etiópia, Gana, Guiné, Quênia, Tanzânia e Uganda, devido a preocupações relacionadas à disseminação da variante ômicron da COVID-19. A Autoridade Nacional de Gerenciamento de Emergências e Desastres (NCEMA) e a Autoridade Geral de Aviação Civil (GCAA) anunciaram a suspensão de todos os voos e também o trânsito de passageiros que chegam desses países desde o dia 28 de dezembro.
Com a decisão, viajantes que estiveram em algum dos países 14 dias antes de chegar aos Emirados Árabes Unidos, estarão proibidos de entrar. A exceção é válida apenas para o “viajante essencial”, que é aquele que tem motivo para visitar o país, cidadãos dos Emirados Árabes Unidos, seus parentes de primeiro grau, diplomatas, entre outros.
Contudo, para os “viajantes essenciais”, será necessário apresentar um teste negativo de COVID-19 feito até 48 horas antes da partida, além de um teste rápido no aeroporto até seis horas antes da partida e outro teste PCR no aeroporto na chegada aos Emirados Árabes Unidos. Também será necessário realizar quarentena de 10 dias, com um novo teste PCR feito no 9° dia para esses viajantes. Da mesma forma, cidadãos dos Emirados Árabes Unidos estão proibidos de viajar para esses países, exceto em casos emergenciais.
Decisão afeta brasileiros em voos da Ethiopian
A decisão do governo dos Emirados Árabes pode afetar diretamente alguns turistas brasileiros que voam para país com conexões em um desses países. Em fevereiro, por exemplo, será disputado o Mundial de Clubes da FIFA e o Palmeiras, por ter vencido a Libertadores, irá jogar a competição.
Como ela é disputada em Abu Dhabi, capital dos Emirados, enquanto a decisão se manter, não será possível chegar ao país se o voo for operado, por exemplo, com a Ethiopian via Addis Ababa, um dos países impactados pela medida.
Fonte: Passageiros de Primeira
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